sexta-feira, 12 de novembro de 2010

FRASES FEITAS

FRASES FEITAS


O repórter, famoso por suas diatribes e ainda mais por sua incoerência, num dia atacou os padres, no outro, os pastores, dias depois, os boiolas, mas no dia seguinte defendeu os homossexuais distinguindo filosoficamente entre homossexualidade e boiolice, na quarta seguinte atacou os políticos corruptos e na quinta elogiou um político da região, seu amigo, sabidamente corrupto. Semana depois, atacou os ditadores comunistas, no outro dia, os ditadores direitistas e quatro dias depois as democracias que tudo permitem. No dia seguinte ao ataque às democracias permissivas, defendeu a nudez nas praias e piscinas particulares, dizendo que cada um deve ser quem deseja ser e fazer o que deseja fazer, porque cada qual é quem é; ninguém tem anda que se meter na vida de ninguém. Mas tornou a atacar os padres e pastores. Uma semana depois pedia intervenção das autoridades porque um parente seu estava ameaçado por traficantes. Suas frases feitas e gritadas na hora eram todas contraditórias. Dependiam do seu humor do momento. Mas tinha enorme audiência por conta de suas frases de efeito.

O mesmo fez o pregador que todos os dias falava por meia hora no programa de sua igreja. Ora Jesus perdoava, ora não; ora Deus castigava, ora não; ora Deus queria e ora não queria.

Estavam mais ou menos certos, mas não explicavam o contexto. Suas frases não vinham seguidas de explanação. Acontece com eles e conosco. Muitas vezes falamos sem pensar. E a palavra sem contexto não passa de um texto que, muitas vezes, é nada mais do que um pretexto. Na verdade a pessoa queria outra coisa.

Rosa de abril Padre Zezinho,scj

ADORADORES RADICAIS

ADORADORES RADICAIS




Ouvi esses dias um pregador falar da “cultura de pentecostes” e do “povo de adoradores radicais”. Não se aprofundou, por isso não sei o que ele quis afirmar. Se explicasse em que consiste esta cultura dentro da cultura cristã e, dentro da Igreja Católica o que significa ser um “adorador radical” seria mais fácil dialogar com ele.

É que eu me considero pregador da cultura do coração solidário e penso que sou um adorador moderado. Sigo ou tento seguir Mt 5, 23. Já, Jesus diz que a oferta diante do altar espera. O radical é criar um clima de paz. A oferta pode vir depois. Mas o diálogo tem que vir agora, já.

Então, não acho que basta louvar e orar. Releio Mateus 7, 15-23 e vejo que Jesus põe a justiça em primeiro lugar. Primeiro o justo, depois adorador. Posso citar mais de 200 passagens dos evangelhos que apontam para a justiça, a fraternidade, a caridade e a ajuda aos irmãos como caminho de luz, de paz e de salvação. Sei também que há pelo menos outras mil passagens que mostram que a oração salva e liberta. Entendo, então, que é preciso agir e orar. Num caso nós abrimos a porta do lado de fora. No outro Deus a abre do lado de dentro.

Encaro o céu como o lado de dentro da vida. É como tudo começou e para onde tudo irá um dia. Deus está lá e também no lado de fora. Ele é onipresente. Somos apenas presentes aqui, mas somos convidados, pela justiça, pela compaixão e pela caridade a criar a paz ao nosso redor e, com isso, abrir nós mesmos as portas do céu do lado de fora. O céu tem dois tipos de fechaduras: as de dentro e as de fora.

Somos, pois, convidados a falar com o Pai e o Espírito Santo e pedir a intercessão
do Filho, sem esquecer de pedir aos salvos por ele que também orem por nós. De tanto orar e tocar a campainha do céu Deus nos abre as portas do lado de dentro. Então o céu se nos abre. Estou convencido que Jesus tem as chaves e que as portas são muitas. No céu espero ver muitos seres humanos bons que chegaram lá por outras portas. É minha forma de ser ecumênico. Jesus deu a entender que é assim. Releio Mateus 25, 31-46 e me torno cada dia mais ecumênico.


Padre Zezinho

40 anos pe zezinho parte 3

40 anos pe zezinho parte 2

40 anos de pe zezinho parte 1

Videokê UM CERTO GALILEU (Padre Zezinho)

Utopia - Padre Zezinho

Pe. Fábio de Melo - "Utopia"

Pe. Zezinho - Utopia

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

NOTA DA ARQUIDIOCESE DE MACEIÓ SOBRE AS MORTES DOS MORADORES DE RUA


NOTA DA ARQUIDIOCESE DE MACEIÓ SOBRE AS MORTES DOS MORADORES DE RUA


“Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância” (João 10,10)


O Arcebispo de Maceió, comovido diante das inúmeras mortes dos moradores de rua sente a responsabilidade de declarar o que se segue:
É do conhecimento público que 30 (trinta) moradores de rua foram assassinados este ano em Alagoas – 29 (vinte e nove) em Maceió e 1 (um) em Arapiraca – e que até agora as investigações não deram nenhum resultado. A Arquidiocese de Maceió não pode deixar de erguer sua voz e denunciar energicamente esta situação.
A Igreja acompanha este longo e doloroso calvário de nossos irmãos e irmãs que vivem nas ruas. Inúmeras vezes, de forma pública e privada, dirigindo-se às autoridades sem obter resposta.
A Igreja Católica ergue sua voz porque se sente ferida em sua missão de proteger a dignidade humana que considera sagrada, porque procede de Deus, sua Testemunha e Juiz.
Consterna-se, ademais, por essa forma de extermínio que sofrem os povos da rua, o que é uma ofensa à sensibilidade dos que amam este Estado e desejam caminhos de respeito e justiça que conduzam a uma convivência fraterna. Essas mortes, lamentavelmente, contribuem para deteriorar a imagem de Alagoas diante do país e do mundo.
Estas mortes nos devem fazer tomar consciência de tantas violações, agressões e ameaças que os moradores de rua sofrem. Com que freqüência se ofende a dignidade humana! Todo ser humano é filho de Deus. E nenhuma organização, nenhuma pessoa tem o direito de perseguir, maltratar, violentar ou matar alguém.
Partilhando da dor destes irmãos que vivem e sobrevivem nas ruas, pedimos:
1. Que em nome de Deus respeitem a vida e a integridade física de nossos irmãos moradores de rua.
2. Que as autoridades, encarregadas de velar eficazmente pela segurança das pessoas e do bem comum, que investiguem com seriedade estes fatos tão dolorosos, evitando que os autores permaneçam na mais absoluta impunidade.
3. Que os católicos de nossa Arquidiocese e as pessoas de boa vontade contribuam, com suas atitudes, a criar um clima de verdadeira fraternidade e de efetiva justiça, pois acreditamos que ainda é tempo de reiniciar um novo caminho rumo à convivência social justa e fraterna e rumo à paz que todos nós almejamos.

Exortamos todos a defender a vida. A fé em Jesus Cristo nos impele a criar com nosso esforço, nossa união e nossa capacidade de luta, condições de vida em que o respeito, a participação e a justiça sejam algo mais do que palavras. A VIDA É UM DOM DE DEUS. DEVEMOS DEFENDÊ-LA!


Maceió, 28 de outubro de 2010



Dom Antônio Muniz Fernandes, O.Carm
Arcebispo Metropolitano de Maceió




MORADORES DE RUA ASSASSINADOS


1. Adnelson Araújo da Silva – 13/1
2. José Leandro da Silva Conceição – 26/1
3. José Luiz – 13/2
4. Lucivânia dos Santos Tavares (LU) – 1º/3
5. Ismael de Lima Cavalcante – 16/3
6. Fernando Vicente da Silva – 7/4
7. José Izinaldo dos Santos – 6/4
8. Rogério Santos de Araújo – 20/4
9. Tharles Gallatis Monteiro Tenório – 7/5
10. José Roberto Fragoso dos Santos – 12/5
11. André Luiz Pires de Barros – 29/5
12. Não identificado – 1º/6
13. Aurélio Pedro da Silva Filho – 4/6
14. “Tchelo” – 29/6
15. Rafael Gustavo Rodrigues – 2/7
16. “Gordinho” – 19/7
17. Não identificado – 21/7
18. Adriano Vieira da Silva – 26/7
19. Elenildo Gomes de Oliveira – 20/8
20. Não identificado – 21/8
21. “Potó” – 4/9
22. Anderson Danilo Bessa Rodrigues – 8/9
23. Weverton Salvador da Silva – 25/9
24. Daniel – 27/9
25. Não identificado – 18/9
26. “Galego” – 5/10
27. Não identificado (“Piuí ou Fedorento”) – 10/10
28. Darlan Aurino da Piedade – 10/10
29. Alexsandro Palmeira (“Jesus”) – 13/10
30. José Sérgio dos Santos – 26/10

Beatificação de Irmã Dulce


Beatificação de Irmã Dulce

Posted: 28 Oct 2010 05:09 PM PDT
O cardeal arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, Dom Geraldo Majella Agnelo, anunciou, na manhã desta quarta-feira, 27, a beatificação, grau anterior ao de santo, da religiosa Irmã Dulce. O processo deve ser concluído até o final deste ano. O pronunciamento foi feito durante coletiva de imprensa realizada na sede das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), no Largo de Roma, em Salvador.


De acordo com Dom Geraldo, a Comissão Científica do Vaticano reconheceu juridicamente um milagre ocorrido por intercessão de Irmã Dulce, necessário para se chegar ao patamar de beata. Ainda segundo o arcebispo, agora falta apenas a assinatura do Papa Bento XVI no processo, o que deverá ocorrer até o mês de dezembro, quando será realizada, em data a ser definida, uma cerimônia de beatificação na capital baiana com a participação do presidente da Congregação para a Causa dos Santos, o arcebispo italiano Dom Angelo Amato.



A religiosa é a primeira baiana a se tornar beata e ficar a apenas um passo da canonização. Para ser canonizada, será necessário a comprovação de mais dois milagres intercedidos por Irmã Dulce e reconhecidos pelo Vaticano.


A causa da beatificação de Irmã Dulce foi iniciada em janeiro do ano 2000 pelo próprio Dom Geraldo Majella. Desde junho de 2001, o processo tramitava na Congregação das Causas dos Santos do Vaticano.

sábado, 11 de setembro de 2010

24º Domingo Comum


24º Domingo Comum
Evangelho segundo Lucas. (Lucas 15,1-32)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.

—PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, † segundo Lucas.

— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo,
1os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar.
2Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus.
“Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles”.

3Então Jesus contou-lhes esta parábola:
4Se um de vós tem cem ovelhas e perde uma, não deixa as noventa e nove no deserto, e vai atrás daquela que se perdeu, até encontrá-la? 5Quando a encontra, coloca-a nos ombros com alegria, 6e, chegando à casa, reúne os amigos e vizinhos, e diz: ‘Alegrai-vos comigo! Encontrei a minha ovelha que estava perdida!’
7Eu vos digo: Assim haverá no céu mais alegria por um só pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que não precisam de conversão.
8E se uma mulher tem dez moedas de prata e perde uma, não acende uma lâmpada, varre a casa e a procura cuidadosamente, até encontrá-la? 9Quando a encontra, reúne as amigas e vizinhas, e diz: ‘Alegrai-vos comigo! Encontrei a moeda que tinha perdido!’
10Por isso, eu vos digo, haverá alegria entre os anjos de Deus por um só pecador que se converte”.
11E Jesus continuou: “Um homem tinha dois filhos. 12O filho mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles.
13Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada. 14Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela região, e ele começou a passar necessidade.
15Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu campo cuidar dos porcos. 16O rapaz queria matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isto lhe davam.
17Então caiu em si e disse: ‘Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome. 18Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer--lhe: Pai, pequei contra Deus e contra ti; 19já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados’.
20Então ele partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o e cobriu-o de beijos.
21O filho, então, lhe disse: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’.
22Mas o pai disse aos empregados: ‘Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés. 23Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete. 24Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado’. E começaram a festa.
25O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança. 26Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo.
27O criado respondeu: ‘É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque o recuperou com saúde’.
28Mas ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele.
29Ele, porém, respondeu ao pai: ‘Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. 30Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho cevado’.
31Então o pai lhe disse: ‘Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu.
32Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado’.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor!


Homilia

Prefiro denominar assim o texto de hoje porque na verdade, O Senhor é misericórdia e clemência, indulgente e cheio de amor. O Senhor é bom para com todos e, misericordioso para todas as suas criaturas (Sl 144,8s)

Este Evangelho narrado por Lucas, conhecido como “parábola do filho pródigo”, poderia muito bem ser denominado “parábola do pai misericordioso”. Nele temos a revelação do Deus de Jesus que a todos acolhe em seu infinito amor. Respeita plenamente a liberdade de seus filhos e está com o coração aberto para acolhê-los a qualquer momento, sem censuras, independentemente de sua história passada. Este é o meu Deus de quem eu devo aprender todos os dias e horas. Diferencia-se do deus dos escribas e fariseus, que castiga os que dele se afastam, impondo-lhes variados sofrimentos; e, se há arrependimento, reata sua aliança sob ameaças.

É por seu amor misericordioso que o Deus de Jesus move à conversão e ao reencontro com a vida plena. Assim a parábola do Pai Misericordioso vai mostrar como Deus pai age diante do filho pecador. A situação que relata é absolutamente real e facilmente encontrável em qualquer família humana. Um homem tinha dois filhos. Um pede a parte na herança e vai embora. Gasta os bens, passa fome e resolve pedir para voltar para que viva apenas como empregado de seu pai – ele sabe que errou muito e que, por ser um homem justo, seu pai não deixava os empregados passar fome; por isso, quer viver ali nem que seja como um deles, para não morrer de forme. O pai, contudo, vai além: não só o recebe como o aceita novamente e o coloca no lugar onde sempre esteve: o de seu filho. O outro filho – que permanecera fiel ao pai – cobra, sente inveja, sente raiva. E o pai o convida a participar daquela festa, porque seu irmão havia sido recuperado e a família estava novamente composta.

O processo de conversão começa com a tomada de consciência: o filho mais novo sente-se perdido econômica e moralmente. A acolhida do pai e as medidas tomadas mostram não só o perdão, mas também o restabelecimento da dignidade de filho.

É necessário, filho, que te alegres: teu irmão estava morto e reviveu, perdido e foi achado. O filho mais velho é justo e perseverante, mas é incapaz de aceitar a volta do irmão e o amor do pai que o acolheu. Recusa-se a participar da alegria. Esta é a tua é minha atitude quando tachados de corretos e justos não aceitamos no nosso meio todos os que arrependidos nos pedem desculpas e perdão pelas falhas cometidas. Quantas vezes oiço dizer. Padre, eu não consigo perdoar o que meu marido me fez, minha esposa me fez. Tenho mágoas do meu pai, da minha mãe, dos meus filhos. O que faço? Está aqui a resposta da tua pergunta. Com esta parábola, Jesus nos faz apelo supremo para que assim como os doutores da Lei e os fariseus deveriam aceitar e partilhar da alegria de Deus pela volta dos pecadores assim tu, assim eu devemos nos alegrar com o arrependimento, a conversão e o retorno à dignidade da vida dos nossos irmãos e irmãs.

A atitude do pai é incondicional: meu filho estava perdido e voltou! Com a festa ele demonstra a sua alegria – que deve ser a alegria de toda a comunidade, até daqueles que se sentem diminuídos em valor diante do que se considera pecador.

Devemos acreditar na misericórdia do Pai que nos recebe sempre de braços abertos e com muita festa. E devemos, sobretudo, pedir que essa mesma misericórdia seja derramada infinitamente em nosso coração para que possamos ver com os olhos de Deus os nossos irmãos que julgamos pecadores e reconhecer que todos somos merecedores do mesmo amor do Pai.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

1º Samba pra Jesus




Venha participar dessa historia
e faça parte dessa obra você
também, pois ficará para seus netos
e toda a sua comunidade
a casa de Deus que estamos construindo
venha

domingo, 15 de agosto de 2010

A Assunção Gloriosa da Mãe de Deus

A Assunção Gloriosa da Mãe de Deus

A Assunção de Nossa Senhora foi transmitida pela tradição escrita e oral da Igreja. Ela não se encontra explicitamente na Sagrada Escritura, mas está implícita.

Os protestantes acreditam que a Mãe de Deus, apesar de ter sido o Tabernáculo vivo da divindade, devia conhecer a podridão do túmulo, a voracidade dos vermos, o esquecimento da morte, o aniquilamento de sua pessoa.

Vamos analisar o fato histórico, segundo é contato pelos primeiros cristãos e transmitido pelos séculos de forma inconteste.

Na ocasião de Pentecostes, Maria Santíssima tinha mais ou menos 47 anos de idade. Depois desse fato, permaneceu Ela ainda 25 anos na terra, para educar e formar, por assim dizer, a Igreja nascente, como outrora ela educara, protegera, e dirigira a infância do Filho de Deus.

Ela terminou sua "carreira mortal" na idade de 72 anos, conforme a opinião mais comum.

A morte de Nossa Senhor foi suave, chamada de "dormição".

Quis Nosso Senhor dar esta suprema consolação à sua Mãe Santíssima e aos seus apóstolos e discípulos que assistiram a "dormição" de Nossa Senhora, entre os quais se sobressai S. Dionísio Aeropagita, discípulo de s. Paulo e primeiro Bispo de Paris, o qual nos conservou a narração desse fato.

Diversos Santos Padres da Igreja contam que os Apóstolos foram milagrosamente levados para Jerusalém na noite que precedera o desenlace da Bem-aventurada Virgem Maria.

S. João Damasceno, um dos mais ilustres doutores da Igreja Oriental, refere que os fiéis de Jerusalém, ao terem notícia do falecimento de sua Mãe querida, como a chamavam, vieram em multidão prestar-lhe as últimas homenagens e que logo se multiplicaram os milagres em redor da relíquia sagrada de seu corpo.

Três dias depois chegou o Apóstolo S. Tomé, que a Providência divina parecia ter afastado, para melhor manifestar a glória de Nossa Senhora, como dele já se servira para manifestar o fato da ressurreição de Nosso Senhor.

S. Tomé pediu para ver o corpo de Nossa Senhora.

Quando retiraram a pedra, o corpo já não mais se encontrava.

Do túmulo se exalava um perfume de suavidade celestial!

Como o seu Filho e pela virtude de seu Filho, a Virgem Santa ressuscitara ao terceiro dia. Os anjos retiraram o seu corpo imaculado e o transportaram ao céu, onde ele goza de uma glória inefável.

Nada é mais autêntico do que estas antigas tradições da Igreja sobre o mistério da Assunção da Mãe de Deus, encontradas nos escritos dos Santos Padres e Doutores da Igreja, dos primeiros séculos, e relatadas no Concílio geral de Calcedônia, em 451.

Como Nossa Senhora era isenta do 'pecado original', ela estava imune à sentença de morte (conseqüência da expulsão do paraíso terrestre). Todavia, por não ter acesso à "árvore da vida" (que ficava no paraíso terrestre), Maria Santíssima teria que passar por uma "morte suave" ou uma "dormição".

Por um privilégio especial de Deus, acredita-se que Nossa Senhora não precisaria morrer se assim o desejasse, ainda que não tivesse acesso à "árvore da vida".

Tudo isso, é claro, ainda poderá ser melhor explicado com o tempo, quando a Igreja for explicitando certos mistérios relativos à Santíssima Virgem Maria que até hoje permanecem.

Muito pouco ainda descobrimos sobre a grandeza de Nossa Senhora, como bem disse S. Luiz Maria G. de Montfort em seu livro "Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem".

É certo que Nossa Senhora escolheu passar pela morte, mesmo não tendo necessidade.

Quais foram, então, as razões da escolha da morte por Nossa Senhora?

Pode-se levantar várias hipóteses. O Pe. Júlio Maria (da década de 40) assinala quatro:

1) Para refutar, de antemão, a heresia dos que mais tarde pretenderiam que Maria Santíssima não tivesse sido uma simples criatura como nós, mas pertencesse à natureza angélica.

2) Para em tudo se assemelhar ao seu divino Filho.

3) Para não perder os merecimentos de aceitação resignada da morte.

4) Para nos servir de modelo e ensinar a bem morrer.

Podemos, pois, resumir esta doutrina dizendo que Deus criou o homem mortal. Deus deu a Maria Santíssima não o direito (por não ter acesso à "Árvore da vida"), mas o privilégio, de ser imortal. Ela preferiu ser semelhante ao seu Filho, escolhendo voluntariamente a morte, e não a padecendo como castigo do pecado original que nunca tivera.

Analisemos, agora, a Ressurreição de Maria Santíssima.

Os Apóstolos, ao abrirem o túmulo da Mãe de Deus para satisfazer a piedade de São Tomé e ao desejo deles todos, não encontrando mais ali o corpo de Nossa Senhora, deduziram e perceberam que Ela havia ressuscitado!

Não era preciso ver à ressurreição para crer no fato, era uma dedução lógica decorrente das circunstâncias celestiais de sua morte, de sua santidade, da dignidade de Mãe de Deus, da sua Imaculada Conceição, da sua união com o Redentor, tudo isso constituía uma prova irrefutável da Assunção de Nossa Senhora.

A Assunção difere da ascensão de Nosso Senhor no fato de que, no segundo caso, Nosso Senhor subiu por seu próprio poder, enquanto sua Mãe foi assunta ao Céu pelo poder de Deus.

Ora, há vários argumentos racionais em favor da Assunção de Nossa Senhora. Primeiramente, havendo entrado de modo sobrenatural nesta vida, seria normal que saísse de forma sobrenatural, esse é um princípio de harmonia nos atos de Deus. Se Deus a quis privilegiar com a Imaculada Conceição, tanto mais normal seria completar o ato na morte gloriosa.

Depois, a morte, como diz o ditado latino: "Talis vita, finis ita", é um eco da vida. Se Deus guardou vários santos da podridão do túmulo, tornando os seus corpos incorruptos, muito mais deveria ter feito pelo corpo que o guardou durante nove meses, pela pele que o revestiu em sua natureza humana, etc.

Nosso Senhor tomou a humanidade do corpo de sua Mãe. Sua carne era a carne de sua Mãe, seu sangue era o sangue de sua Mãe, etc. Como permitir que sua carne, presente na carne de sua santíssima Mãe, fosse corrompida pelos vermes e tragada pela terra? Ele que nasceu das entranhas amorosíssimas de Maria Santíssima permitiria que essas mesmas entranhas sofressem a podridão do túmulo e o esquecimento da morte? Seria tentar contra o amor filial mais perfeito que a terra já conheceu. Seria romper com o quarto mandamento da Lei de Deus, que estabelece "Honrar Pai e Mãe".

Qual filho, podendo, não preservaria sua Mãe da morte?

A dignidade de Filho de Deus feito homem exigia que não deixasse no túmulo Aquela de quem recebera o seu Corpo sagrado. Nosso Senhor Jesus Cristo, por assim dizer, preservando o corpo de Maria Santíssima, preservava a sua própria carne.

Ainda podemos levantar o argumento da relação imediata da paixão do Filho de Deus e da compaixão da Mãe de Deus, promulgada, de modo enérgico, no Evangelho, pela profecia de S. Simeão falando à própria Mãe: "Eis que este menino está posto para a ressurreição de muitos em Israel, e para ser alvo de contradição. E uma espada transpassará a tua alma" (Luc. 2, 34, 45).

Esta tradução em vernáculo (português, no caso) é larga. O texto latino (em latim) tem uma variante que parece ir além do texto em português. "Et tuam ipsius animam pertransibit glaudius" - o que quer dizer literalmente: o mesmo gládio transpassará a alma dele e a vossa.

Como seria possível que o Filho, tendo sido unido à sua Mãe em toda a sua vida, na sua infância e na sua dor, não se unisse à Ela na sua glória?

Tudo isso se levanta dos Evangelhos.

A Assunção de Maria Santíssima foi sempre ensinada em todas as escolas de teologia e não há voz discordante entre os Doutores. A Assunção é como uma conseqüência da encarnação do Verbo.

Se a Virgem Imaculada recebeu outrora o Salvador Jesus Cristo, é justo que o Salvador, por sua vez, a receba. Não tendo Nosso Senhor desdenhado descer ao seu seio puríssimo, deve elevá-la agora, para partilhar com Ela a sua glória.

Cristo recebeu sua vida terrena das mãos de Maria Santíssima. Natural é que Ela receba a Vida Eterna das mãos de seu divino Filho.

Além de conservar a harmonia em sua própria obra, Deus devia continuar favorecendo a Virgem Imaculada, como Ele o fez, desde a predestinação até a hora de sua morte.

Ora, podendo preservar da corrupção do túmulo a sua santa Mãe, tendo poder para fazê-la ressuscitar e para levá-la ao céu em corpo e alma, Deus devia fazê-lo, pois Ele devia coroar na glória aquela que já coroara na terra... Dessa forma, a Santíssima Mãe de Deus continuava a ser, na glória eterna, o que já fora na terra: "a mãe de Deus e a mãe dos homens".

Tal se nos mostra Maria na glória celestial, como cantava o Rei de sua Mãe, assim canta Deus de Nossa Senhora: "Sentada à direita de seu Filho querido" (3 Reis, 2, 19), "revestida do sol" (Apoc. 12, 1), cercada de glória "como a glória do Filho único de Deus" (Jo. 1, 14), pois é a mesma glória que envolve o Filho e a Mãe! Ele nos aparece tão belo! E ela como se nos apresenta suave e terna em seu sorriso de Mãe, estendendo-nos os braços, num convite amoroso, para que vamos a Ela e possamos um dia partilhar de sua bem-aventurança!

Assunção de Nossa Senhora


Assunção de Nossa Senhora
Evangelho segundo Lucas. (Lucas 1,39-56)
— O Senhor esteja convosco!
— Ele está no meio de nós!
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, † segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!
Naqueles dias, 39Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia. 40Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. 41Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42Com um grande grito, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! 43Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. 45Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”.
46Então Maria disse: “A minha alma engrandece o Senhor, 47e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, 48porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, 49porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, 50e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o respeitam. 51Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os soberbos de coração. 52Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes. 53Encheu de bens os famintos, e despediu os ricos de mãos vazias. 54Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, 55conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre”.
56Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

11/Agosto Santa Clara de Assis


11/Agosto
Santa Clara de Assis, Virgem

Pertencia a uma família nobre e tinha grande beleza. Enfrentando a oposição da família, que pretendia arranjar-lhe um casamento vantajoso, seguiu a São Francisco de Assis e fundou o ramo feminino da Ordem franciscana, também conhecidas como Damas Pobres ou Clarissas. Viveu na prática e no amor da mais estrita pobreza, Certa ocasião, quando seu convento estava sendo invadido por maometanos, enfrentou-os corajosamente, portanto nas mãos o Santíssimo Sacramento.Os agressores, tomados de repente por inexplicável pânico, fugiram. Sua irmã mais jovem, Santa Inês de Assis, acompanhou-a na vida de desprendimento e renúncia.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Especial Cura D'Ars - IV

Especial Cura D'Ars - III

Especial Cura D'Ars - II

Especial Cura D'Ars - I

Amigo Vianney (O Cura D'ars)

Hino do Padroeiro


Hino do Padroeiro


João Maria Vianney foi residir no país da França / no vilarejo de Arns com duzentos e trinta habitantes


Em quatro anos de romaria, grande fato aconteceu. / já se contava trinta mil, Peregrino rogando a Deus.

Uns cochichavam “ ele é capaz de operar cura milagrosa, ele fez do seu vilarejo comunidade fervorosa”

Clima Bom te abraça e agradece ao Senhor por nos trazer o patrono dos padres para ser nosso intercessor .

Agradecemos nossa Mãe querida o Cura D’ Arns que nos deu. Ele está intercedendo por nós e por todo os filhos seus.

Ofício da Imaculada Conceição


Em 8 de dezembro de 1854 o Papa Pio IX, depois de várias reuniões com os estudiosos da Igreja, definiu como Dogma de fé a doutrina da Imaculada Conceição na Bula Ineffabilis Deus.
Este Ofício foi escrito originalmente em latim no século XV pelo monge franciscano Bernardino de Bustis, que desejava proteger a Imaculada Conceição dos inúmeros combates que vinha sofrendo desde o século XII.
Aprovado pelo Papa Inocêncio XI em 1678, foi enriquecido pelo Papa Pio IX em 31 de março de 1876 com 300 dias de indulgência cada vez que recitado. Na reforma do Concílio Vaticano II, Paulo VI modificou a doutrina das Indulgências, concedendo agora Idulgencia Plenária a aqueles que rezarem o Ofício da Imaculada Conceição com fé.
Matinas - 3:00 AM
Em nome † do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Deus vos salve, Virgem, Filha de Deus Pai!
Deus vos salve, Virgem, Mãe de Deus Filho!
Deus vos salve, Virgem, Esposa do Divino Espírito Santo!
Deus vos salve, Virgem, Sacrário da Santíssima Trindade!
Agora, lábios meus, / dizei e anunciai
os grandes louvores / da Virgem, Mãe de Deus.
Sede em meu favor, / Virgem soberana;
livrai-me do inimigo / com o vosso valor.
Glória seja ao Pai, / ao Filho e ao Amor também,
que é um só Deus / em pessoas três.
Agora e sempre / e sem fim. Amém.
Hino:
Deus vos salve, Virgem, / Senhora do mundo,
Rainha dos céus / e das virgens, Virgem.
Estrela da manhã, / Deus vos salve, cheia
de graça divina, / formosa e louçã.
Dai pressa, Senhora, / em favor do mundo,
pois vos reconhece / como defensora.
Deus vos nomeou, / desde a eternidade
para mãe do Verbo / com o qual criou.
Terra, mar e céus, / e Vos escolheu,
quando Adão pecou, / por esposa de Deus.
Deus a escolheu / e, já muito antes,
em seu tabernáculo, / morada lhe deu.
Ouvi, Mãe de Deus, / minha oração.
Toquem vosso peito / os clamores meus.
Oração:
Santa Maria, Rainha dos céus, Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo, Senhora do Mundo, que a nenhum pecador desamparais nem desprezais. Ponde, Senhora, em mim, os olhos de vossa piedade e alcançai-me de vosso amado Filho o perdão de todos os meus pecados, para que eu, que agora venero com devoção vossa Santa e Imaculada Conceição, mereça, na outra vida, alcançar o prêmio da bem-aventurança, pelo merecimento de vosso benditíssimo filho, Jesus Cristo, Nosso Senhor, que, com o Pai e o Espírito Santo, vive e reina para sempre. Amém.
Prima - 6:00 AM
Sede em meu favor...
Glória seja ao Pai...
Hino:
Deus vos salve, Mesa / para Deus ornada,
Coluna sagrada / de grande firmeza.
Casa dedicada / a Deus sempiterno,
sempre preservada, / Virgem, do pecado.
Antes que nascida, / fostes, Virgem, santa
no ventre ditoso / de Ana concebida.
Sois mãe criadora / dos mortais viventes.
Sois dos santos porta, / dos anjos senhora.
Sois forte esquadrão / contra o inimigo,
Estrela de Jacó, / Refúgio do cristão.
A Virgem criou / Deus no Espírito Santo,
e todas as Suas obras, / com ela as ornou.
Ouvi, Mãe de Deus, / minha oração.
Toquem vosso peito / os clamores meus.
Oração...
Terça - 9:00 AM
Sede em meu favor...
Glória seja ao Pai...
Hino:
Deus vos salve, Trono / do grão Salomão,
Arca do concerto, / Velo de Gedeão,
Íris do Céu clara, / Sarça da visão,
Favo de Sansão, / florescente Vara.
A qual escolheu / para ser mãe sua
e de vós nasceu / o Filho de Deus.
Assim vos livrou / da culpa original:
de nenhum pecado / há em vós sinal,
vós, que habitais / lá nessas alturas
e tendes vosso trono / sobre as nuvens puras.
Ouvi, Mãe de Deus, / minha oração.
Toquem vosso peito / os clamores meus.
Oração...
Sexta - 12:00 PM
Sede em meu favor...
Glória seja ao Pai....
Hino:
Deus vos salve, Virgem / da Trindade templo,
Alegria dos anjos, / da pureza exemplo;
que alegrais os tristes / com Vossa clemência,
Horto de deleites, / Palma de paciência.
Sois da terra bendita / e sacerdotal.
Sois da castidade / símbolo real.
Cidade do Altíssimo, / Porta oriental,
sois a mesma graça, / Virgem singular.
Qual lírio cheiroso / entre espinhas duras
tal sois vós, Senhora, / entre as criaturas.
Ouvi, Mãe de Deus, / minha oração.
Toquem vosso peito / os clamores meus.
Oração...
Noa - 3:00 PM
Sede em meu favor...
Glória seja ao pai...
Hino:
Deus vos salve, Cidade / de torres guarnecida
de Davi com armas / bem fortalecida.
De suma caridade, / sempre abrasada,
do dragão a força / foi por vós prostrada.
Ó Mulher tão forte, / ó invicta Judite!
que vós alentastes / o sumo Davi!
Do Egito curador, / de Raquel nasceu
do mundo o Salvador: / Maria no-lo deu.
Toda é formosa / minha companheira:
Nela não há mácula / da culpa primeira.
Ouvi, Mãe de Deus, / minha oração.
Toquem vosso peito / os clamores meus.
Oração...
Vésperas - 6:00 PM
Sede em meu favor...
Glória seja ao Pai...
Hino:
Deus vos salve, relógio, / que, andando atrasado,
serviu de sinal / ao Verbo encarnado:
para que o homem suba / às sumas alturas,
desce Deus, do Céu, / para as criaturas.
Com os raios claros / do Sol da justiça,
resplandece a Virgem, / dando ao sol cobiça.
Sois Lírio formoso: / que cheiro respira
entre os espinhos / da serpente - a ira!
Vós a quebrantais / com vosso poder;
os cegos errados / vós alumiais.
Fizestes nascer / Sol tão fecundo,
e, como com nuvens, / cobristes o mundo.
Ouvi, Mãe de Deus, / minha oração.
Toquem vosso peito / os clamores meus.
Oração...
Completas - 9:00 PM
Rogai a Deus, vós, / Virgem, nos converta!
Que a Sua ira / se aparte de nós.
Sede em meu favor...
Glória seja ao Pai...
Hino:
Deus vos salve, Virgem, / Mãe Imaculada,
Rainha de clemência / de estrelas coroada.
Vós, acima dos anjos, / sois purificada.
De Deus à mão direita / estais de ouro ornada.
Por vós, Mãe de Graça, / mereçamos ver
a Deus nas alturas / com todo prazer,
pois sois esperança / dos pobres errantes
e seguro porto / aos navegantes.
Estrela do mar / e saúde certa
e porta que estais / para o céu aberta,
é óleo derramado, / Virgem, vosso nome,
e os servos vossos / vos hão sempre amado.
Ouvi, Mãe de Deus, / minha oração.
Toquem vosso peito / os clamores meus.
Oração...
Oferecimento e Oração Final - Antes de Dormir
Humildes, oferecemos, / a vós, Virgem Pia,
estas orações, / para que, em nossa guia,
vades vós adiante / e, na agonia,
vós nos animeis, / ó doce Maria. Amém.
OREMOS: Suplicantes, Vos rogamos, Senhor Deus, que concedais a Vossos servos lograr perpétua saúde de corpo e de alma e que, pela intercessão gloriosa da bem-aventurada sempre virgem Maria, sejamos livres da presente tristeza e gozemos da eterna alegria. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.

Fotos da Festa de São João Maria vianney 2010








sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Deus, Pai misericordioso que revelaste o Teu amor


Deus, Pai misericordioso que revelaste o Teu amor
no Teu Filho Jesus Cristo e o derramaste sobre nós
no Espírito Santo, Consolador. Confiamos-te hoje o destino
do mundo e de cada homem.
Inclina-te sobre nós, pecadores cura nossa debilidade
vence o mal; faz com que todos
os habitantes da terra conheçam a tua misericórdia
para que em Ti, Deus Uno e Trino
encontrem sempre a esperança.
Pai eterno pela dolorosa Paixão e Ressurreição
do teu Filho tem misericórdia de nós
e do mundo inteiro.
Amém!

Santo Padre João Paulo II
Na dedicação do santuário da misericórdia divina

Vocação e ministério dos presbíteros (sacerdotes) no mundo.


Vocação e ministério dos presbíteros (sacerdotes) no mundo.
Os presbíteros, tirados dentre os homens e constituídos a favor dos homens nas coisas que se referem a Deus, para oferecerem dons e sacrifícios pelos pecados , convivem fraternalmente com os restantes homens. Assim também, o Senhor Jesus, Filho de Deus, enviado pelo Pai como homen para o meio dos homens, habitou entre nós e quis assemelhar-se em tudo aos seus irmãos, menos no pecado. Já os Apóstolos o imitaram, e S. Paulo doutor das gentes, “escolhido para anunciar o Evangelho de Deus” (Rom: 1,1) atesta que se fez tudo para todos, para salvar a todos. Os presbíteros do Novo Testamento, em virtude da vocação e ordenação, de algum modo são segregados dentro do Povo de Deus, não para serem separados dele ou do qualquer homem, mas para se consagrarem totalmente à obra para que Deus os chama. Não poderiam ser ministros de Cristo se não fossem testemunhas e dispensadores duma vida diferente da terrena, e nem pode riam servir os homens se permanecessem alheios à sua vida e às suas situações. O seu próprio ministério exige, por um título especial, que não se conformem a este mundo; mas exige também que vivam neste mundo entre os homens e, como bons pastores, conheçam as suas ovelhas e procurem trazer aquelas que não pertencem a este redil, para que também elas oiçam a voz de Cristo e haja um só rebanho e um só pastor. Para o conseguirem, muito importam as virtudes que justamente se apreciam no convívio humano, como são a bondade, a sinceridade, a fortaleza de alma e a constância, o cuidado assíduo da justiça, a delicadeza, e outras que o Apóstolo Paulo recomenda quando diz: “Tudo quanto é verdadeiro, tudo quanto é puro, tudo quanto é justo, tudo quanto é santo, tudo quanto é amável, tudo quanto é de bom nome, toda a virtude, todo o louvor da disciplina, tudo isso pensai” (Fil. 4,8).

A vocação à vida consagrada.


A vocação à vida consagrada.
O fundamento evangélico da vida consagrada está na relação que Jesus estabeleceu com alguns de seus discípulos, convidando-os a colocarem sua existência ao serviço do Reino, deixando tudo e imitando mais de perto a sua forma de vida. A origem da vida consagrada está, pois, no seguimento de Jesus Cristo a partir da profissão pública dos conselhos evangélicos. A referência vital e apostólica são os carismas de fundação. Sua função consiste em dar testemunho de santidade e do radicalismo das bem-aventuranças. Exige-se dos consagrados total disponibilidade e testemunho de vida, levando a todos o valor da vocação cristã. São sinais visíveis do absoluto de Deus através do sinal de Jesus Cristo histórico pobre, casto e obediente.
“À imitação de Jesus, os que Deus chama a seu seguimento são consagrados e enviados ao mundo para continuar-lhe a missão. Antes bem, a própria vida consagrada, sob a ação do Espírito Santo, faz-se missão. Quanto mais os consagrados se deixam conformar com Cristo, tanto mais O tornam presente e operante na história para a salvação dos homens. Abertos às necessidades do mundo na perspectiva de Deus, olham para um futuro com sabor de ressurreição, dispostos a seguir o exemplo de Cristo, que veio entre nós para dar a vida, e vida em abundância (cfr. Jo 10, 10).
O zelo pela instauração do Reino de Deus e pela salvação dos irmãos vem assim a constituir a melhor prova de uma doação autenticamente vivida pelas pessoas consagradas. Eis porque cada uma de suas tentativas de renovação traduz-se num novo impulso para a missão evangelizadora. Aprendem a escolher com o auxílio de uma formação permanente, caracterizada por intensas experiências espirituais que levam a decisões corajosas.
Os votos, [pobreza, castidade e Obediência] com os quais os consagrados se comprometem a viver os conselhos evangélicos, conferem toda a sua radicalidade à resposta de amor.
A virgindade dilata (castidade) o coração à medida do coração de Cristo e faz capaz de amar como Ele amou.
A pobreza liberta da escravidão das coisas e necessidades artificiais às quais impele a sociedade de consumo, e faz que se redescubra a Cristo, único tesouro pelo qual vale realmente a pena viver.
A obediência põe a vida inteiramente em suas mãos para que Ele a realize segundo o desígnio de Deus e dela faça uma verdadeira obra prima. Urge a coragem de um seguimento generoso e alegre”.
PARTIR DE CRISTO -
um renovado compromisso da vida consagrada
no terceiro milênio

Vocação e ministério da família.


Vocação e ministério da família.

Vocação à Familia
A vocação laical tem sua origem nos sacramentos do batismo e da crisma. Ela ocupa um lugar central na Igreja, define a igreja para o mundo. O fiel cristão leigo tem o papel de libertar o mundo da secularidade, dos falsos ídolos e de todas as prisões que oprimem e destroem a pessoa humana. Vivendo no mundo como solteiro, casado ou consagrado (de maneira individual ou num instinto secular), os leigos são fermento na massa, sal e luz do mundo.
Na vocação laical temos o estado de vida matrimonial. Chamados a ser pai, a ser mãe, a gerar vida, a constituir família. A família é chamada a constituir a Igreja doméstica. É a expressão visível do amor de Cristo pela sua igreja, sacramento de Cristo. É na família que é possível expressar as mais variadas formas de amor:
Amor conjugal: é na entrega mútua, no relacionamento fecundo e construtivo que esposa e esposo desenvolvem sua potencialidade e se realizam plenamente como pessoa.
Amor paternal e maternal: agradecidos a Deus pela continuidade do seu amor que se encarna no dom dos filhos, os pais retribuem esta dádiva amando, protegendo e educando seus filhos para se integrarem na comunidade e na sociedade.
Amor filial: é como se fosse uma ação de graças, isto é, devolver aos pais a graça da vida que um dia lhe deram. Os filhos desenvolvem um amor aos pais como gratidão por tudo que lhes concederam.
Amor fraternal: é o amor entre os irmãos e a experiência do amor oblativo e caritativo, sair do seu convívio familiar, perceber que há um círculo maior de pessoas e começar a compreender que somos todos irmãos. É aí que se desenvolve a sensibilidade aos problemas do mundo.
Além de constituir família, a grande missão da maioria dos leigos, sabemos que eles têm um importante papel na transformação da sociedade. Vejamos algumas de suas principais características: estar inserido no meio da sociedade como fermento na massa, sal que dá sabor e luz que ilumina os difíceis caminhos.
Colocar em prática as possibilidades cristãs escondidas no meio do mundo. Valorizar os sinais do reino presentes de maneira latente no meio da sociedade e - combater as tantas forças do anti-reino, ou seja, forças que promovem a injustiça e a morte.
Ser sinais visíveis de Jesus Cristo na família, no trabalho, na política, na economia, na educação, na saúde pública, nos Meios de Comunicação Social, nos órgãos públicos, nos esportes, no serviço liberal e em tantos outros espaços no meio da sociedade.
Praticar a sua fé e seu amor a Deus em todos os lugares e em quaisquer necessidades.
Participar com fidelidade e criatividade na construção de um mundo novo.
“No plano de Deus Criador e Redentor a família descobre não só a sua ‘identidade’, o que ‘é’, mas também a sua ‘missão’, o que ela pode e deve ‘fazer’. As tarefas, que a família é chamada por Deus a desenvolver na história, brotam do seu próprio ser e representam o seu desenvolvimento dinâmico e existencial. Cada família descobre e encontra em si mesma o apelo inextinguível, que ao mesmo tempo define a sua dignidade e a sua responsabilidade: família, ‘torna-te aquilo que és’!
Voltar ao ‘princípio’ do gesto criativo de Deus é então uma necessidade para a família, se se quiser conhecer e realizar segundo a verdade interior não só do seu ser mas também do seu agir histórico. E porque, segundo o plano de Deus, é constituída qual ‘íntima comunidade de vida e de amor’, a família tem a missão de se tornar cada vez mais aquilo que é, ou seja, comunidade de vida e de amor, numa tensão que, como para cada realidade criada e redimida, encontrará a plenitude no Reino de Deus. E numa perspectiva que atinge as próprias raízes da realidade, deve dizer-se que a essência e os deveres da família são, em última análise, definidos pelo amor. Por isto é-lhe confiada a missão de guardar, revelar e comunicar o amor, qual reflexo vivo e participação real do amor de Deus pela humanidade e do amor de Cristo pela Igreja, sua esposa”.
Cada dever particular da família é a expressão e a atuação concreta de tal missão fundamental. É necessário, portanto, penetrar mais profundamente na riqueza singular da missão da família e sondar os seus conteúdos numerosos e unitários”. Exortação Apostólica: Familiaris Consortio, 17.

domingo, 1 de agosto de 2010




Seja bem vindo!!!!!

Ao nosso Site ele temabém é todo seu aproveite
abraço
Pe. Bacilon Monteiro

sábado, 31 de julho de 2010

18° Domingo do Tempo Comum


18° Domingo do Tempo Comum
Evangelho: (Lc 12, 13-21)


Naquele tempo, alguém, do meio da multidão, disse a Jesus: “Mestre, dize ao meu irmão que reparta a herança comigo”. Jesus respondeu: “Homem, quem me encarregou de julgar ou de dividir vossos bens?” E disse-lhes: “Atenção! Tomai cuidado contra todo tipo de ganância, porque, mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens”. E contou-lhes uma parábola: “A terra de um homem rico deu uma grande colheita. Ele pensava consigo mesmo: ‘O que vou fazer? Não tenho onde guardar minha colheita’. Então resolveu: ‘Já sei o que fazer! Vou derrubar meus celeiros e construir maiores; neles vou guardar todo o meu trigo, junto com os meus bens. Então poderei dizer a mim mesmo: Meu caro, tu tens uma boa reserva para muitos anos. Descansa, come, bebe, aproveita!’ Mas Deus lhe disse: ‘Louco! Ainda nesta noite, pedirão de volta a tua vida. E para quem ficará o que tu acumulaste?’ Assim acontece com quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico diante de Deus”.



COMENTÁRIO
A liturgia deste domingo nos fala de partilha, mas não daquela partilha do jeito que Deus ensina. Fala de uma divisão gananciosa, fala de herança. Como se diz em linguagem jurídica, fala de divisão obrigatória, legal e de direito.
Onde quer que Jesus esteja sempre tem alguém ao seu redor pedindo alguma graça ou favor. Nesta passagem do Evangelho, Jesus é solicitado para resolver problemas de dinheiro. Jesus aproveita o exemplo destes dois irmãos para entrar no assunto que pretendia

Jesus não quis se envolver com problemas de herança, mas não perdeu a oportunidade para mostrar o valor da herança espiritual. Usou como exemplo o comportamento desses irmãos para mostrar para toda multidão que, não são os bens materiais que trazem segurança e felicidade.
São outros os tesouros que devem ser acumulados, diz Jesus. O tesouro que Jesus se refere, chama-se partilha, porém no seu verdadeiro sentido. Para Jesus, partilha vai muito além da obrigação e da lei dos homens. A verdadeira partilha é fruto do amor e, é espontânea, por isso traz mais satisfação para quem distribui do que para quem recebe.
A parábola narrada por Jesus mostra o comportamento de um homem avarento e ambicioso, que tem uma única preocupação; trabalhar para enriquecer ainda mais, pois já era rico. Seus celeiros estavam lotados e já não tinha mais onde armazenar o produto de sua colheita.
Pouco sabemos sobre ele, porém podemos concluir que não lembrou-se dos necessitados, nem quis saber dos miseráveis e famintos. Certamente sentia-se isento de culpa pela péssima distribuição de renda e não se achava responsável pelos desempregados e sem terras que, certamente, já existiam naquela época.
Nem sequer pensou naqueles lavradores que, em troca de um mísero salário, plantaram e colheram para ele. Considerava um desperdício vender a colheita a preço acessível e uma loucura doar parte dela. Nunca lhe passou pela idéia investir uma parte de seus bens para gerar empregos e amenizar a fome.
Esta parábola deve servir de alerta para cada um de nós. Ninguém está proibido de trabalhar e de poupar para o futuro, porém é preciso lembrar que o nosso tempo de vida não é proporcional ao volume de dinheiro e de bens que acumulamos.
Nada mais justo do que agradecer a Deus se hoje estamos radiantes de alegria e sem problemas de saúde ou financeiros. Agradecer também pelo dinheiro e pelos bens. No entanto, não é segredo que essa calmaria não é perpétua. Só temos uma certeza, sabemos que estamos vivos agora, mas nada sabemos sobre o próximo minuto, quanto mais do amanhã. Isso é válido para o pobre e para o rico.
O rico perante Deus é aquele que não acumula riquezas para si, mas sim para o bem do próximo. Trabalha de sol a sol para o bem comum, não é avarento e muito menos esbanjador. Sabe valorizar seus bens, porque são necessários para a sobrevivência e para uma vida digna.
O rico de verdade, sabe distribuir amor e, acima de tudo, sabe que basta manter seus celeiros transbordantes de boas obras, para garantir a sua parte na Herança Eterna.

Oração da Consagração a Nossa Senhora


Oração da Consagração a Nossa Senhora

Virgem Imaculada! Minha Mãe Maria!
Eu renovo hoje e sempre,
a consagração de todo o meu ser,
para que disponhais de mim para o bem de todos.
Somente peço que eu possa,
minha Rainha e Mãe da Igreja,
cooperar fielmente com a vossa missão de construir
o Reino de vosso Filho Jesus no mundo.
Para isso, vos ofereço minhas orações, sacrifícios e ações.

Ó Maria concebida sem pecado,
rogai por nós que recorremos a vós
e por todos quantos não recorrem a vós,
especialmente pelos inimigos da Santa Igreja
e por todos quantos são a vós recomendados.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

O idoso na Igreja e na sociedade

O idoso na Igreja e na sociedade



Dom Eurico dos Santos Veloso

O mundo atual tem provocado uma grande inversão de valores. Antigamente, respeitavam-se os mais velhos porque se acreditava que a sua experiência lhes conferia sabedoria. Os conselhos, as advertências deles eram de grande valia na solução dos obstáculos que os jovens deveriam enfrentar. Havia mesmo um consenso popular de que se deveriam respeitar os cabelos brancos dos idosos.


Sabemos que idade não confere a ninguém santidade, mas sabemos também que os idosos já sofreram maiores decepções, já lutaram, já realizaram alguma coisa que os mais novos estão começando a querer realizar. Além disso, os sofrimentos por que passa uma pessoa que já viveu mais burila o seu Ser, tornando-o mais capaz de compreender a vida como um todo.


O episódio da pecadora que estava sendo apedrejada nos remete a uma reflexão oriunda de um pequeno detalhe. Quando Jesus adverte de que quem não tiver culpa atire a primeira pedra, o texto fala que todos foram saindo, a começar pelos mais velhos.


Bem, podemos pensar que os mais velhos, por terem vivido mais, erraram mais. Porém, podemos pensar também que os mais velhos, justamente por terem vivido mais, têm maior consciência de suas faltas, por experiência e por terem desenvolvido, através dos anos, maior consciência do que é certo ou errado.


Grande parte ou a maioria das pessoas tem preconceito contra o idoso. Acham que ele é “gagá”, que não fala coisa com coisa, que está desatualizado. Mas se esquecem que esse velho “gagá” foi quem construiu alguma coisa para que ele, jovem, hoje, tenha condições de vida melhor. Esquece-se também que os jovens de hoje serão os velhos de amanhã e com menos jovens para cuidar deles.


Na Igreja também sentimos às vezes, esse preconceito, infelizmente. Alguns preferem ouvir a homilia de um padre jovem e despreza as palavras de um padre idoso. Também alguns leigos idosos são rechaçados no seu trabalho pastoral, pela preferência pelo leigo jovem. É a sociedade influindo negativamente na Igreja.


Precisamos de sangue novo, é certo. Renovar é sempre positivo. Mas precisamos nos lembrar de que o espírito jovem não é privilégio dos moços. Há idosos que têm o coração cheio de amor, de esperança, de otimismo e que podem dar o seu quinhão por uma Igreja cada vez mais anunciadora do Evangelho. E há jovens que questionam tudo, sem encontrar soluções e que não têm nada a acrescentar ao enriquecimento da sociedade. É bom lembrar que existem jovens na idade e velhos na mentalidade; velhos na idade e jovens na mentalidade.


Na verdade, podemos debitar isto a jovens e velhos que, em busca de valores temporais, estão deixando de lado os valores eternos. A sociedade precisa ser revista, analisada novamente e refeita.

O amor não tem idade. Pode florescer e crescer no coração de crianças, de jovens, de adultos, de idosos. Afinal, somos todos Igreja e o respeito ao idoso deve ser uma demonstração de maturidade e de respeito em favor de um reconhecimento da colaboração que os idosos oferecem e podem oferecer a Igreja e ao mundo.



Fonte: WWW.cnbb.org.br

Como surgiu o Rosário?


Como surgiu o Rosário?
Desde o século IX, a recitação dos salmos era a oração oficial da Igreja, conhecida como Liturgia das Horas. Os 150 Salmos recitados pelos monges eram assistidos pelos fiéis que desejavam participar desta prática de oração. Isto, porém, para a época era muito difícil, pois a maioria do povo não tinha acesso ao estudo, poucos sabiam ler e, para decorá-los era impossível.



Foi então, que um monge teve a iniciativa de recitar 150 Pai-Nossos em substituição aos Salmos.



Paralelamente à recitação dos Pai-Nossos, foram introduzindo a expressão bíblica da Saudação Angélica e a Exclamação de Isabel, como recitamos hoje na Ave-Maria.



No século XIII alguns teólogos perceberam que alguns Salmos continham certas profecias sobre os mistérios da redenção. Assim, compuseram uma série de louvores e preces a Jesus e deram o título de “Saltérios de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”.



Por volta do ano 1365, o monge Cartuxo Henrique de Halkar separou as 150 saudações angélicas em dezenas, intercalando entre cada dezena um Pai-Nosso.



Mas foi, especificamente, por meio de um frade Dominicano – Alan de Rupe -, em 1470, que teve origem o Rosário com um pensamento recitado junto a cada Ave-Maria.



No século XV, com o Renascimento, houveram grandes mudanças no pensamento, nas artes, na vida cristã e na liturgia da Igreja. Era um novo florescimento e um novo desafio para a Igreja.



O Rosário também passa por reformulações. Passa a citar um só pensamento entre cada dezena, relembrando os principais mistérios da redenção, formando-se assim os 15 mistérios do Rosário.



Em 16 de outubro de 2003, o Papa João Paulo II acrescenta um novo bloco de 5 mistérios (mistérios luminosos), para completar as contemplações do mistério de Cristo, totalizando em 20 mistérios.

Santidade é possível?


“Antes que no seio fosses formado, eu já te conhecia; antes de teu nascimento, eu já te havia consagrado”. Jeremias 1, 5
As palavras do livro de Jeremias nos lembram o quanto somos preciosos aos olhos de Deus, pois Ele já pensava em cada um de nós quando criou o seu plano de amor para a humanidade.
Essa verdade é a maior alegria que podemos experimentar, pois nem a maior das decepções pode tirar de nós a certeza de que estamos sendo cuidados e amparados por Deus, que nos conhece e ama como filhos verdadeiros.
Mas você pode se perguntar: qual a relação disso tudo com a santidade?
A resposta é simples: o desejo de buscar a santidade é uma resposta positiva a esse Amor de Deus por nós.
Quando nos sentimos verdadeiramente amados e acolhidos por Deus, nossa vontade é de restribuir a todo esse Amor. E como fazemos isso? Buscando viver a vida de acordo com o plano de Deus para nós, ou seja, buscando a santidade.
Podemos perceber, portanto, que a santidade nada mais é do que o acolhimento da vontade de Deus na nossa vida.
Por isso, jovem, se você quer buscar a santidade, tente antes experimentar um pouco do infinito Amor de Deus por você e abra o seu coração para acolher as Suas palavras.
Tomar a consciência da própria dignidade é o passo mais importante na jornada que nos leva à santidade. Revestidos da condição de filhos queridos de Deus, todo o caminho restante ficará mais fácil, mas, ainda assim, muitas etapas terão que ser vencidas.
O primeiro ponto que precisamos entender é que santidade não é sinônimo de perfeição, pois nem os maiores santos da história da Igreja foram seres humanos perfeitos. Somente Deus é perfeito!
Essa realidade não deve nos desanimar, pois a beleza da busca pela santidade está justamente em cair diversas vezes, mas ter coragem e humildade de se reconhecer pecador, dependente da misericórdia divida e se levantar novamente! Cristo Jesus nos mostra o quanto Deus é humano e o quando os homens podem ser divinos. Contemplando a sua face, podemos sentir o quando Deus nos ama e deseja que retornemos a Sua casa.
Outro aspecto que podemos destacar é que a santidade não é uma conquista instantânea, mas sim um longo processo de vida. Para ilustrar esse argumento, temos o grande exemplo de São Maximiliano Kolbe.
Padre Kolbe doou sua vida para salvar um pai de família no campo de concentração nazista de Auschwitz. Quando olhamos para seu exemplo de vida, nosso primeiro ímpeto é pensar no quanto este grande homem está distante de nossa realidade. Como ele pôde fazer tão grande ato de amor?
O que, entretanto, precisamos perceber é que o que fez de Padre Kolbe um grande santo, não foi esse ato final de sua vida, mas sim uma vida toda dedicada a Deus, à Nossa Senhora e ao próximo. O ponto importante disso tudo é que Maximiliano Kolbe foi trilhando aos poucos o caminho da santidade e que cada pequena oferta de si mesmo o preparou para a grande oferta da sua vida!
Por isso, jovem, quando você contemplar os grandes santos da igreja, tente descobrir suas histórias de vida, pois você verá que eles foram homens e mulheres com dificuldades, problemas e pecados, mas que, acima de tudo, optaram por acolher o sonho de Deus em suas vidas.
Todos nós somos um sonho de Deus, pois, como falamos no início deste texto, Ele já havia pensado em cada um de nós antes da criação. Então, porque você não assume a sua condição!
Santidade é desafio! Santidade é correr contra a onda do mundo de hoje! Santidade é ir além do óbvio!
Você tem coragem?

filme Poder Além da Vida


PROGRAMA NOTA 10

Clique para ampliar

E aí galeraaaaaa!

Quem gosta de ver filme?


Nós também; e sabemos como é difícil às vezes, com tanta coisa para assistir, escolher um filme bom. Acontece que às vezes a gente pega só filme ruim, e os ótimos – nem ficamos sabendo.

Há muitos filmes por aí que tem valores sólidos para aqueles que são consagrados totalmente e sem reservas à Imaculada que nos ajudam e edificam; Basta saber aonde e como olhar para ver que Deus também quer falar para nós através do cinema. Então decidimos criar essa página para que você ficasse ligado quando tem um FILME NOTA 10!




Este mês, queremos indicar o filme Poder Além da Vida, da FocusFilms, que pode ser encontrado na maior parte das locadoras e também comprado pelo internet. Realmente, este recebeu a nossa NOTA 10!....



“Você é feliz?”
Dan Millman era um jovem popular, ginasta aspirante para as olimpíadas, estudante excelente, e pensava que tinha de tudo: meninas, amigos, sucesso, e festas “animais”. Mas quando um velho estranho (Sócrates) lhe faz essa pergunta, Dan não sabe responder. Fala do que tem, mas não do que é. Antes de encontrar Sócrates, Dan era um jovem normal, com tudo o que o mundo diz que importa. Mas depois, as perguntas do Sócrates começa a incomodá-lo e ele começa a enxergar as coisas um pouco diferente e encontrar suas próprias respostas. Quando sofre um acidente grave de moto, a vida de Dan faz uma reviravolta e tudo que lhe era certo tem que ser reavaliado. Como fica agora as olimpíadas, o sucesso, os amigos? ...Mas não vou falar mais nada, você terá que assistir!



E aí, já assistiu? Não!? Então não perca tempo, corra e vai assistir! Esse é um filme inspirador que, ao final, te dá vontade de sair, e começar percorrer o seu caminho. “Não existe início, nem chegada – apenas o Caminho...”



Depois que assistir comenta aí, o que achou do filme? O que mais te chamou a atenção? Se tem alguma coisa em que você se identificou com o Dan?

terça-feira, 27 de julho de 2010

Sou o Padre Bacilom




“Que poderei retribuir ao Senhor Deus por tudo aquilo que Ele fez em meu favor? Elevo o cálice da minha salvação, invocando o nome santo do Senhor. Vou cumprir minhas promessas ao Senhor na presença de seu povo reunido”. (Sl 115,12-14)

Evangelho do dia Mateus. (Mateus 13,36-43)


Evangelho segundo Mateus. (Mateus 13,36-43)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 36Jesus deixou as multidões e foi para casa. Seus discípulos aproximaram-se dele e disseram: “Explica-nos a parábola do joio!” 37Jesus respondeu: “Aquele que semeia a boa semente é o Filho do Homem. 38O campo é o mundo. A boa semente são os que pertencem ao Reino. O joio são os que pertencem ao Maligno. 39O inimigo que semeou o joio é o diabo. A colheita é o fim dos tempos. Os ceifadores são os anjos. 40Como o joio é recolhido e queimado ao fogo, assim também acontecerá no fim dos tempos: 41o Filho do Homem enviará os seus anjos e eles retirarão do seu Reino todos os que fazem outros pecar e os que praticam o mal; 42e depois os lançarão na fornalha de fogo. Ali haverá choro e ranger de dentes. Então os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.



Ars transformada pelo santo


Ars transformada pelo santo


Altar com o corpo do santo Cura d‘Ars
Um sacerdote santo torna piedosos seus paroquianos. Assim, apenas três anos e meio depois de sua chegada, o santo Cura já podia escrever: “Encontro-me numa paróquia de muito fervor religioso e que serve a Deus de todo o seu coração”. Em 1827 (seis anos depois), exclamava entusiasmado do púlpito: “Meus irmãos, Ars não é mais a mesma! Tenho confessado e pregado em missões e jubileus. Nada encontrei como aqui”.


É que, ao mesmo tempo em que reprimia os abusos, semeava também a boa semente. E ele aspirava, para seus paroquianos, ao ideal de perfeição do qual os cria capazes. Recomendava-lhes que rezassem antes e depois das refeições, recitassem o Ângelus três vezes ao dia onde quer que estivessem; e que, ao levantar e deitar, fizessem a oração da manhã e a da noite. Esta passou a ser feita também em comum na igreja ao toque do sino. Os que ficavam em casa ajoelhavam-se diante de algum quadro ou imagem religiosa, ali fazendo suas orações.


Com o tempo passou-se a dizer que em Ars o respeito humano fora invertido: tinha-se vergonha de não fazer o bem e de não praticar a Religião. O que é um auge de vitória da Igreja! Ars tornou-se também um centro de piedade e religiosidade.


Por isso, os peregrinos admiravam nas ruas da cidade a serenidade de certos semblantes, reflexo da paz perfeita de almas que vivem constantemente unidas a Deus.