domingo, 15 de agosto de 2010

A Assunção Gloriosa da Mãe de Deus

A Assunção Gloriosa da Mãe de Deus

A Assunção de Nossa Senhora foi transmitida pela tradição escrita e oral da Igreja. Ela não se encontra explicitamente na Sagrada Escritura, mas está implícita.

Os protestantes acreditam que a Mãe de Deus, apesar de ter sido o Tabernáculo vivo da divindade, devia conhecer a podridão do túmulo, a voracidade dos vermos, o esquecimento da morte, o aniquilamento de sua pessoa.

Vamos analisar o fato histórico, segundo é contato pelos primeiros cristãos e transmitido pelos séculos de forma inconteste.

Na ocasião de Pentecostes, Maria Santíssima tinha mais ou menos 47 anos de idade. Depois desse fato, permaneceu Ela ainda 25 anos na terra, para educar e formar, por assim dizer, a Igreja nascente, como outrora ela educara, protegera, e dirigira a infância do Filho de Deus.

Ela terminou sua "carreira mortal" na idade de 72 anos, conforme a opinião mais comum.

A morte de Nossa Senhor foi suave, chamada de "dormição".

Quis Nosso Senhor dar esta suprema consolação à sua Mãe Santíssima e aos seus apóstolos e discípulos que assistiram a "dormição" de Nossa Senhora, entre os quais se sobressai S. Dionísio Aeropagita, discípulo de s. Paulo e primeiro Bispo de Paris, o qual nos conservou a narração desse fato.

Diversos Santos Padres da Igreja contam que os Apóstolos foram milagrosamente levados para Jerusalém na noite que precedera o desenlace da Bem-aventurada Virgem Maria.

S. João Damasceno, um dos mais ilustres doutores da Igreja Oriental, refere que os fiéis de Jerusalém, ao terem notícia do falecimento de sua Mãe querida, como a chamavam, vieram em multidão prestar-lhe as últimas homenagens e que logo se multiplicaram os milagres em redor da relíquia sagrada de seu corpo.

Três dias depois chegou o Apóstolo S. Tomé, que a Providência divina parecia ter afastado, para melhor manifestar a glória de Nossa Senhora, como dele já se servira para manifestar o fato da ressurreição de Nosso Senhor.

S. Tomé pediu para ver o corpo de Nossa Senhora.

Quando retiraram a pedra, o corpo já não mais se encontrava.

Do túmulo se exalava um perfume de suavidade celestial!

Como o seu Filho e pela virtude de seu Filho, a Virgem Santa ressuscitara ao terceiro dia. Os anjos retiraram o seu corpo imaculado e o transportaram ao céu, onde ele goza de uma glória inefável.

Nada é mais autêntico do que estas antigas tradições da Igreja sobre o mistério da Assunção da Mãe de Deus, encontradas nos escritos dos Santos Padres e Doutores da Igreja, dos primeiros séculos, e relatadas no Concílio geral de Calcedônia, em 451.

Como Nossa Senhora era isenta do 'pecado original', ela estava imune à sentença de morte (conseqüência da expulsão do paraíso terrestre). Todavia, por não ter acesso à "árvore da vida" (que ficava no paraíso terrestre), Maria Santíssima teria que passar por uma "morte suave" ou uma "dormição".

Por um privilégio especial de Deus, acredita-se que Nossa Senhora não precisaria morrer se assim o desejasse, ainda que não tivesse acesso à "árvore da vida".

Tudo isso, é claro, ainda poderá ser melhor explicado com o tempo, quando a Igreja for explicitando certos mistérios relativos à Santíssima Virgem Maria que até hoje permanecem.

Muito pouco ainda descobrimos sobre a grandeza de Nossa Senhora, como bem disse S. Luiz Maria G. de Montfort em seu livro "Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem".

É certo que Nossa Senhora escolheu passar pela morte, mesmo não tendo necessidade.

Quais foram, então, as razões da escolha da morte por Nossa Senhora?

Pode-se levantar várias hipóteses. O Pe. Júlio Maria (da década de 40) assinala quatro:

1) Para refutar, de antemão, a heresia dos que mais tarde pretenderiam que Maria Santíssima não tivesse sido uma simples criatura como nós, mas pertencesse à natureza angélica.

2) Para em tudo se assemelhar ao seu divino Filho.

3) Para não perder os merecimentos de aceitação resignada da morte.

4) Para nos servir de modelo e ensinar a bem morrer.

Podemos, pois, resumir esta doutrina dizendo que Deus criou o homem mortal. Deus deu a Maria Santíssima não o direito (por não ter acesso à "Árvore da vida"), mas o privilégio, de ser imortal. Ela preferiu ser semelhante ao seu Filho, escolhendo voluntariamente a morte, e não a padecendo como castigo do pecado original que nunca tivera.

Analisemos, agora, a Ressurreição de Maria Santíssima.

Os Apóstolos, ao abrirem o túmulo da Mãe de Deus para satisfazer a piedade de São Tomé e ao desejo deles todos, não encontrando mais ali o corpo de Nossa Senhora, deduziram e perceberam que Ela havia ressuscitado!

Não era preciso ver à ressurreição para crer no fato, era uma dedução lógica decorrente das circunstâncias celestiais de sua morte, de sua santidade, da dignidade de Mãe de Deus, da sua Imaculada Conceição, da sua união com o Redentor, tudo isso constituía uma prova irrefutável da Assunção de Nossa Senhora.

A Assunção difere da ascensão de Nosso Senhor no fato de que, no segundo caso, Nosso Senhor subiu por seu próprio poder, enquanto sua Mãe foi assunta ao Céu pelo poder de Deus.

Ora, há vários argumentos racionais em favor da Assunção de Nossa Senhora. Primeiramente, havendo entrado de modo sobrenatural nesta vida, seria normal que saísse de forma sobrenatural, esse é um princípio de harmonia nos atos de Deus. Se Deus a quis privilegiar com a Imaculada Conceição, tanto mais normal seria completar o ato na morte gloriosa.

Depois, a morte, como diz o ditado latino: "Talis vita, finis ita", é um eco da vida. Se Deus guardou vários santos da podridão do túmulo, tornando os seus corpos incorruptos, muito mais deveria ter feito pelo corpo que o guardou durante nove meses, pela pele que o revestiu em sua natureza humana, etc.

Nosso Senhor tomou a humanidade do corpo de sua Mãe. Sua carne era a carne de sua Mãe, seu sangue era o sangue de sua Mãe, etc. Como permitir que sua carne, presente na carne de sua santíssima Mãe, fosse corrompida pelos vermes e tragada pela terra? Ele que nasceu das entranhas amorosíssimas de Maria Santíssima permitiria que essas mesmas entranhas sofressem a podridão do túmulo e o esquecimento da morte? Seria tentar contra o amor filial mais perfeito que a terra já conheceu. Seria romper com o quarto mandamento da Lei de Deus, que estabelece "Honrar Pai e Mãe".

Qual filho, podendo, não preservaria sua Mãe da morte?

A dignidade de Filho de Deus feito homem exigia que não deixasse no túmulo Aquela de quem recebera o seu Corpo sagrado. Nosso Senhor Jesus Cristo, por assim dizer, preservando o corpo de Maria Santíssima, preservava a sua própria carne.

Ainda podemos levantar o argumento da relação imediata da paixão do Filho de Deus e da compaixão da Mãe de Deus, promulgada, de modo enérgico, no Evangelho, pela profecia de S. Simeão falando à própria Mãe: "Eis que este menino está posto para a ressurreição de muitos em Israel, e para ser alvo de contradição. E uma espada transpassará a tua alma" (Luc. 2, 34, 45).

Esta tradução em vernáculo (português, no caso) é larga. O texto latino (em latim) tem uma variante que parece ir além do texto em português. "Et tuam ipsius animam pertransibit glaudius" - o que quer dizer literalmente: o mesmo gládio transpassará a alma dele e a vossa.

Como seria possível que o Filho, tendo sido unido à sua Mãe em toda a sua vida, na sua infância e na sua dor, não se unisse à Ela na sua glória?

Tudo isso se levanta dos Evangelhos.

A Assunção de Maria Santíssima foi sempre ensinada em todas as escolas de teologia e não há voz discordante entre os Doutores. A Assunção é como uma conseqüência da encarnação do Verbo.

Se a Virgem Imaculada recebeu outrora o Salvador Jesus Cristo, é justo que o Salvador, por sua vez, a receba. Não tendo Nosso Senhor desdenhado descer ao seu seio puríssimo, deve elevá-la agora, para partilhar com Ela a sua glória.

Cristo recebeu sua vida terrena das mãos de Maria Santíssima. Natural é que Ela receba a Vida Eterna das mãos de seu divino Filho.

Além de conservar a harmonia em sua própria obra, Deus devia continuar favorecendo a Virgem Imaculada, como Ele o fez, desde a predestinação até a hora de sua morte.

Ora, podendo preservar da corrupção do túmulo a sua santa Mãe, tendo poder para fazê-la ressuscitar e para levá-la ao céu em corpo e alma, Deus devia fazê-lo, pois Ele devia coroar na glória aquela que já coroara na terra... Dessa forma, a Santíssima Mãe de Deus continuava a ser, na glória eterna, o que já fora na terra: "a mãe de Deus e a mãe dos homens".

Tal se nos mostra Maria na glória celestial, como cantava o Rei de sua Mãe, assim canta Deus de Nossa Senhora: "Sentada à direita de seu Filho querido" (3 Reis, 2, 19), "revestida do sol" (Apoc. 12, 1), cercada de glória "como a glória do Filho único de Deus" (Jo. 1, 14), pois é a mesma glória que envolve o Filho e a Mãe! Ele nos aparece tão belo! E ela como se nos apresenta suave e terna em seu sorriso de Mãe, estendendo-nos os braços, num convite amoroso, para que vamos a Ela e possamos um dia partilhar de sua bem-aventurança!

Assunção de Nossa Senhora


Assunção de Nossa Senhora
Evangelho segundo Lucas. (Lucas 1,39-56)
— O Senhor esteja convosco!
— Ele está no meio de nós!
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, † segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!
Naqueles dias, 39Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia. 40Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. 41Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42Com um grande grito, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! 43Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. 45Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”.
46Então Maria disse: “A minha alma engrandece o Senhor, 47e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, 48porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, 49porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, 50e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o respeitam. 51Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os soberbos de coração. 52Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes. 53Encheu de bens os famintos, e despediu os ricos de mãos vazias. 54Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, 55conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre”.
56Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

11/Agosto Santa Clara de Assis


11/Agosto
Santa Clara de Assis, Virgem

Pertencia a uma família nobre e tinha grande beleza. Enfrentando a oposição da família, que pretendia arranjar-lhe um casamento vantajoso, seguiu a São Francisco de Assis e fundou o ramo feminino da Ordem franciscana, também conhecidas como Damas Pobres ou Clarissas. Viveu na prática e no amor da mais estrita pobreza, Certa ocasião, quando seu convento estava sendo invadido por maometanos, enfrentou-os corajosamente, portanto nas mãos o Santíssimo Sacramento.Os agressores, tomados de repente por inexplicável pânico, fugiram. Sua irmã mais jovem, Santa Inês de Assis, acompanhou-a na vida de desprendimento e renúncia.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Especial Cura D'Ars - IV

Especial Cura D'Ars - III

Especial Cura D'Ars - II

Especial Cura D'Ars - I

Amigo Vianney (O Cura D'ars)

Hino do Padroeiro


Hino do Padroeiro


João Maria Vianney foi residir no país da França / no vilarejo de Arns com duzentos e trinta habitantes


Em quatro anos de romaria, grande fato aconteceu. / já se contava trinta mil, Peregrino rogando a Deus.

Uns cochichavam “ ele é capaz de operar cura milagrosa, ele fez do seu vilarejo comunidade fervorosa”

Clima Bom te abraça e agradece ao Senhor por nos trazer o patrono dos padres para ser nosso intercessor .

Agradecemos nossa Mãe querida o Cura D’ Arns que nos deu. Ele está intercedendo por nós e por todo os filhos seus.

Ofício da Imaculada Conceição


Em 8 de dezembro de 1854 o Papa Pio IX, depois de várias reuniões com os estudiosos da Igreja, definiu como Dogma de fé a doutrina da Imaculada Conceição na Bula Ineffabilis Deus.
Este Ofício foi escrito originalmente em latim no século XV pelo monge franciscano Bernardino de Bustis, que desejava proteger a Imaculada Conceição dos inúmeros combates que vinha sofrendo desde o século XII.
Aprovado pelo Papa Inocêncio XI em 1678, foi enriquecido pelo Papa Pio IX em 31 de março de 1876 com 300 dias de indulgência cada vez que recitado. Na reforma do Concílio Vaticano II, Paulo VI modificou a doutrina das Indulgências, concedendo agora Idulgencia Plenária a aqueles que rezarem o Ofício da Imaculada Conceição com fé.
Matinas - 3:00 AM
Em nome † do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Deus vos salve, Virgem, Filha de Deus Pai!
Deus vos salve, Virgem, Mãe de Deus Filho!
Deus vos salve, Virgem, Esposa do Divino Espírito Santo!
Deus vos salve, Virgem, Sacrário da Santíssima Trindade!
Agora, lábios meus, / dizei e anunciai
os grandes louvores / da Virgem, Mãe de Deus.
Sede em meu favor, / Virgem soberana;
livrai-me do inimigo / com o vosso valor.
Glória seja ao Pai, / ao Filho e ao Amor também,
que é um só Deus / em pessoas três.
Agora e sempre / e sem fim. Amém.
Hino:
Deus vos salve, Virgem, / Senhora do mundo,
Rainha dos céus / e das virgens, Virgem.
Estrela da manhã, / Deus vos salve, cheia
de graça divina, / formosa e louçã.
Dai pressa, Senhora, / em favor do mundo,
pois vos reconhece / como defensora.
Deus vos nomeou, / desde a eternidade
para mãe do Verbo / com o qual criou.
Terra, mar e céus, / e Vos escolheu,
quando Adão pecou, / por esposa de Deus.
Deus a escolheu / e, já muito antes,
em seu tabernáculo, / morada lhe deu.
Ouvi, Mãe de Deus, / minha oração.
Toquem vosso peito / os clamores meus.
Oração:
Santa Maria, Rainha dos céus, Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo, Senhora do Mundo, que a nenhum pecador desamparais nem desprezais. Ponde, Senhora, em mim, os olhos de vossa piedade e alcançai-me de vosso amado Filho o perdão de todos os meus pecados, para que eu, que agora venero com devoção vossa Santa e Imaculada Conceição, mereça, na outra vida, alcançar o prêmio da bem-aventurança, pelo merecimento de vosso benditíssimo filho, Jesus Cristo, Nosso Senhor, que, com o Pai e o Espírito Santo, vive e reina para sempre. Amém.
Prima - 6:00 AM
Sede em meu favor...
Glória seja ao Pai...
Hino:
Deus vos salve, Mesa / para Deus ornada,
Coluna sagrada / de grande firmeza.
Casa dedicada / a Deus sempiterno,
sempre preservada, / Virgem, do pecado.
Antes que nascida, / fostes, Virgem, santa
no ventre ditoso / de Ana concebida.
Sois mãe criadora / dos mortais viventes.
Sois dos santos porta, / dos anjos senhora.
Sois forte esquadrão / contra o inimigo,
Estrela de Jacó, / Refúgio do cristão.
A Virgem criou / Deus no Espírito Santo,
e todas as Suas obras, / com ela as ornou.
Ouvi, Mãe de Deus, / minha oração.
Toquem vosso peito / os clamores meus.
Oração...
Terça - 9:00 AM
Sede em meu favor...
Glória seja ao Pai...
Hino:
Deus vos salve, Trono / do grão Salomão,
Arca do concerto, / Velo de Gedeão,
Íris do Céu clara, / Sarça da visão,
Favo de Sansão, / florescente Vara.
A qual escolheu / para ser mãe sua
e de vós nasceu / o Filho de Deus.
Assim vos livrou / da culpa original:
de nenhum pecado / há em vós sinal,
vós, que habitais / lá nessas alturas
e tendes vosso trono / sobre as nuvens puras.
Ouvi, Mãe de Deus, / minha oração.
Toquem vosso peito / os clamores meus.
Oração...
Sexta - 12:00 PM
Sede em meu favor...
Glória seja ao Pai....
Hino:
Deus vos salve, Virgem / da Trindade templo,
Alegria dos anjos, / da pureza exemplo;
que alegrais os tristes / com Vossa clemência,
Horto de deleites, / Palma de paciência.
Sois da terra bendita / e sacerdotal.
Sois da castidade / símbolo real.
Cidade do Altíssimo, / Porta oriental,
sois a mesma graça, / Virgem singular.
Qual lírio cheiroso / entre espinhas duras
tal sois vós, Senhora, / entre as criaturas.
Ouvi, Mãe de Deus, / minha oração.
Toquem vosso peito / os clamores meus.
Oração...
Noa - 3:00 PM
Sede em meu favor...
Glória seja ao pai...
Hino:
Deus vos salve, Cidade / de torres guarnecida
de Davi com armas / bem fortalecida.
De suma caridade, / sempre abrasada,
do dragão a força / foi por vós prostrada.
Ó Mulher tão forte, / ó invicta Judite!
que vós alentastes / o sumo Davi!
Do Egito curador, / de Raquel nasceu
do mundo o Salvador: / Maria no-lo deu.
Toda é formosa / minha companheira:
Nela não há mácula / da culpa primeira.
Ouvi, Mãe de Deus, / minha oração.
Toquem vosso peito / os clamores meus.
Oração...
Vésperas - 6:00 PM
Sede em meu favor...
Glória seja ao Pai...
Hino:
Deus vos salve, relógio, / que, andando atrasado,
serviu de sinal / ao Verbo encarnado:
para que o homem suba / às sumas alturas,
desce Deus, do Céu, / para as criaturas.
Com os raios claros / do Sol da justiça,
resplandece a Virgem, / dando ao sol cobiça.
Sois Lírio formoso: / que cheiro respira
entre os espinhos / da serpente - a ira!
Vós a quebrantais / com vosso poder;
os cegos errados / vós alumiais.
Fizestes nascer / Sol tão fecundo,
e, como com nuvens, / cobristes o mundo.
Ouvi, Mãe de Deus, / minha oração.
Toquem vosso peito / os clamores meus.
Oração...
Completas - 9:00 PM
Rogai a Deus, vós, / Virgem, nos converta!
Que a Sua ira / se aparte de nós.
Sede em meu favor...
Glória seja ao Pai...
Hino:
Deus vos salve, Virgem, / Mãe Imaculada,
Rainha de clemência / de estrelas coroada.
Vós, acima dos anjos, / sois purificada.
De Deus à mão direita / estais de ouro ornada.
Por vós, Mãe de Graça, / mereçamos ver
a Deus nas alturas / com todo prazer,
pois sois esperança / dos pobres errantes
e seguro porto / aos navegantes.
Estrela do mar / e saúde certa
e porta que estais / para o céu aberta,
é óleo derramado, / Virgem, vosso nome,
e os servos vossos / vos hão sempre amado.
Ouvi, Mãe de Deus, / minha oração.
Toquem vosso peito / os clamores meus.
Oração...
Oferecimento e Oração Final - Antes de Dormir
Humildes, oferecemos, / a vós, Virgem Pia,
estas orações, / para que, em nossa guia,
vades vós adiante / e, na agonia,
vós nos animeis, / ó doce Maria. Amém.
OREMOS: Suplicantes, Vos rogamos, Senhor Deus, que concedais a Vossos servos lograr perpétua saúde de corpo e de alma e que, pela intercessão gloriosa da bem-aventurada sempre virgem Maria, sejamos livres da presente tristeza e gozemos da eterna alegria. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.

Fotos da Festa de São João Maria vianney 2010








sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Deus, Pai misericordioso que revelaste o Teu amor


Deus, Pai misericordioso que revelaste o Teu amor
no Teu Filho Jesus Cristo e o derramaste sobre nós
no Espírito Santo, Consolador. Confiamos-te hoje o destino
do mundo e de cada homem.
Inclina-te sobre nós, pecadores cura nossa debilidade
vence o mal; faz com que todos
os habitantes da terra conheçam a tua misericórdia
para que em Ti, Deus Uno e Trino
encontrem sempre a esperança.
Pai eterno pela dolorosa Paixão e Ressurreição
do teu Filho tem misericórdia de nós
e do mundo inteiro.
Amém!

Santo Padre João Paulo II
Na dedicação do santuário da misericórdia divina

Vocação e ministério dos presbíteros (sacerdotes) no mundo.


Vocação e ministério dos presbíteros (sacerdotes) no mundo.
Os presbíteros, tirados dentre os homens e constituídos a favor dos homens nas coisas que se referem a Deus, para oferecerem dons e sacrifícios pelos pecados , convivem fraternalmente com os restantes homens. Assim também, o Senhor Jesus, Filho de Deus, enviado pelo Pai como homen para o meio dos homens, habitou entre nós e quis assemelhar-se em tudo aos seus irmãos, menos no pecado. Já os Apóstolos o imitaram, e S. Paulo doutor das gentes, “escolhido para anunciar o Evangelho de Deus” (Rom: 1,1) atesta que se fez tudo para todos, para salvar a todos. Os presbíteros do Novo Testamento, em virtude da vocação e ordenação, de algum modo são segregados dentro do Povo de Deus, não para serem separados dele ou do qualquer homem, mas para se consagrarem totalmente à obra para que Deus os chama. Não poderiam ser ministros de Cristo se não fossem testemunhas e dispensadores duma vida diferente da terrena, e nem pode riam servir os homens se permanecessem alheios à sua vida e às suas situações. O seu próprio ministério exige, por um título especial, que não se conformem a este mundo; mas exige também que vivam neste mundo entre os homens e, como bons pastores, conheçam as suas ovelhas e procurem trazer aquelas que não pertencem a este redil, para que também elas oiçam a voz de Cristo e haja um só rebanho e um só pastor. Para o conseguirem, muito importam as virtudes que justamente se apreciam no convívio humano, como são a bondade, a sinceridade, a fortaleza de alma e a constância, o cuidado assíduo da justiça, a delicadeza, e outras que o Apóstolo Paulo recomenda quando diz: “Tudo quanto é verdadeiro, tudo quanto é puro, tudo quanto é justo, tudo quanto é santo, tudo quanto é amável, tudo quanto é de bom nome, toda a virtude, todo o louvor da disciplina, tudo isso pensai” (Fil. 4,8).

A vocação à vida consagrada.


A vocação à vida consagrada.
O fundamento evangélico da vida consagrada está na relação que Jesus estabeleceu com alguns de seus discípulos, convidando-os a colocarem sua existência ao serviço do Reino, deixando tudo e imitando mais de perto a sua forma de vida. A origem da vida consagrada está, pois, no seguimento de Jesus Cristo a partir da profissão pública dos conselhos evangélicos. A referência vital e apostólica são os carismas de fundação. Sua função consiste em dar testemunho de santidade e do radicalismo das bem-aventuranças. Exige-se dos consagrados total disponibilidade e testemunho de vida, levando a todos o valor da vocação cristã. São sinais visíveis do absoluto de Deus através do sinal de Jesus Cristo histórico pobre, casto e obediente.
“À imitação de Jesus, os que Deus chama a seu seguimento são consagrados e enviados ao mundo para continuar-lhe a missão. Antes bem, a própria vida consagrada, sob a ação do Espírito Santo, faz-se missão. Quanto mais os consagrados se deixam conformar com Cristo, tanto mais O tornam presente e operante na história para a salvação dos homens. Abertos às necessidades do mundo na perspectiva de Deus, olham para um futuro com sabor de ressurreição, dispostos a seguir o exemplo de Cristo, que veio entre nós para dar a vida, e vida em abundância (cfr. Jo 10, 10).
O zelo pela instauração do Reino de Deus e pela salvação dos irmãos vem assim a constituir a melhor prova de uma doação autenticamente vivida pelas pessoas consagradas. Eis porque cada uma de suas tentativas de renovação traduz-se num novo impulso para a missão evangelizadora. Aprendem a escolher com o auxílio de uma formação permanente, caracterizada por intensas experiências espirituais que levam a decisões corajosas.
Os votos, [pobreza, castidade e Obediência] com os quais os consagrados se comprometem a viver os conselhos evangélicos, conferem toda a sua radicalidade à resposta de amor.
A virgindade dilata (castidade) o coração à medida do coração de Cristo e faz capaz de amar como Ele amou.
A pobreza liberta da escravidão das coisas e necessidades artificiais às quais impele a sociedade de consumo, e faz que se redescubra a Cristo, único tesouro pelo qual vale realmente a pena viver.
A obediência põe a vida inteiramente em suas mãos para que Ele a realize segundo o desígnio de Deus e dela faça uma verdadeira obra prima. Urge a coragem de um seguimento generoso e alegre”.
PARTIR DE CRISTO -
um renovado compromisso da vida consagrada
no terceiro milênio

Vocação e ministério da família.


Vocação e ministério da família.

Vocação à Familia
A vocação laical tem sua origem nos sacramentos do batismo e da crisma. Ela ocupa um lugar central na Igreja, define a igreja para o mundo. O fiel cristão leigo tem o papel de libertar o mundo da secularidade, dos falsos ídolos e de todas as prisões que oprimem e destroem a pessoa humana. Vivendo no mundo como solteiro, casado ou consagrado (de maneira individual ou num instinto secular), os leigos são fermento na massa, sal e luz do mundo.
Na vocação laical temos o estado de vida matrimonial. Chamados a ser pai, a ser mãe, a gerar vida, a constituir família. A família é chamada a constituir a Igreja doméstica. É a expressão visível do amor de Cristo pela sua igreja, sacramento de Cristo. É na família que é possível expressar as mais variadas formas de amor:
Amor conjugal: é na entrega mútua, no relacionamento fecundo e construtivo que esposa e esposo desenvolvem sua potencialidade e se realizam plenamente como pessoa.
Amor paternal e maternal: agradecidos a Deus pela continuidade do seu amor que se encarna no dom dos filhos, os pais retribuem esta dádiva amando, protegendo e educando seus filhos para se integrarem na comunidade e na sociedade.
Amor filial: é como se fosse uma ação de graças, isto é, devolver aos pais a graça da vida que um dia lhe deram. Os filhos desenvolvem um amor aos pais como gratidão por tudo que lhes concederam.
Amor fraternal: é o amor entre os irmãos e a experiência do amor oblativo e caritativo, sair do seu convívio familiar, perceber que há um círculo maior de pessoas e começar a compreender que somos todos irmãos. É aí que se desenvolve a sensibilidade aos problemas do mundo.
Além de constituir família, a grande missão da maioria dos leigos, sabemos que eles têm um importante papel na transformação da sociedade. Vejamos algumas de suas principais características: estar inserido no meio da sociedade como fermento na massa, sal que dá sabor e luz que ilumina os difíceis caminhos.
Colocar em prática as possibilidades cristãs escondidas no meio do mundo. Valorizar os sinais do reino presentes de maneira latente no meio da sociedade e - combater as tantas forças do anti-reino, ou seja, forças que promovem a injustiça e a morte.
Ser sinais visíveis de Jesus Cristo na família, no trabalho, na política, na economia, na educação, na saúde pública, nos Meios de Comunicação Social, nos órgãos públicos, nos esportes, no serviço liberal e em tantos outros espaços no meio da sociedade.
Praticar a sua fé e seu amor a Deus em todos os lugares e em quaisquer necessidades.
Participar com fidelidade e criatividade na construção de um mundo novo.
“No plano de Deus Criador e Redentor a família descobre não só a sua ‘identidade’, o que ‘é’, mas também a sua ‘missão’, o que ela pode e deve ‘fazer’. As tarefas, que a família é chamada por Deus a desenvolver na história, brotam do seu próprio ser e representam o seu desenvolvimento dinâmico e existencial. Cada família descobre e encontra em si mesma o apelo inextinguível, que ao mesmo tempo define a sua dignidade e a sua responsabilidade: família, ‘torna-te aquilo que és’!
Voltar ao ‘princípio’ do gesto criativo de Deus é então uma necessidade para a família, se se quiser conhecer e realizar segundo a verdade interior não só do seu ser mas também do seu agir histórico. E porque, segundo o plano de Deus, é constituída qual ‘íntima comunidade de vida e de amor’, a família tem a missão de se tornar cada vez mais aquilo que é, ou seja, comunidade de vida e de amor, numa tensão que, como para cada realidade criada e redimida, encontrará a plenitude no Reino de Deus. E numa perspectiva que atinge as próprias raízes da realidade, deve dizer-se que a essência e os deveres da família são, em última análise, definidos pelo amor. Por isto é-lhe confiada a missão de guardar, revelar e comunicar o amor, qual reflexo vivo e participação real do amor de Deus pela humanidade e do amor de Cristo pela Igreja, sua esposa”.
Cada dever particular da família é a expressão e a atuação concreta de tal missão fundamental. É necessário, portanto, penetrar mais profundamente na riqueza singular da missão da família e sondar os seus conteúdos numerosos e unitários”. Exortação Apostólica: Familiaris Consortio, 17.

domingo, 1 de agosto de 2010




Seja bem vindo!!!!!

Ao nosso Site ele temabém é todo seu aproveite
abraço
Pe. Bacilon Monteiro